“É somente
nos pontos mais delicados que fica complicado e controverso, a incapacidade de
perceber que, não importa qual nossa religião, sexo, raça ou localização
geográfica, todos nós temos cerca de 98 por cento em comum com todos os
outros... Por uma razão qualquer, nós nos concentramos nos dois por cento de
diferença, e a maior parte dos conflitos que acontece no mundo é consequência
disso.”
Todo dia,
do David Levithan traz não só essa, como outros tipos de reflexões sensacionais
sobre o mundo, as pessoas e o amor.
O livro
conta a história de ‘A’, uma espécie de “ser” que acorda a cada dia no corpo de
uma pessoa diferente. Essa pessoa pode ser homem, mulher, hétero, gay, lésbica,
trans, gordo, magro, bonito, feio, nerd, popular... ‘A’ já acordou no corpo de
todo tipo de pessoa.
A trama se
dá início quando ‘A’ acorda dentro do corpo de Justin, um adolescente que tem
um relacionamento abusivo com uma garota chamada Rhiannon, por quem ‘A’ acaba
se apaixonando. A cada dia, em qualquer corpo que esteja, os pensamentos de ‘A’
só conseguem ir para Rhiannon.‘A’ quer salvá-la desse relacionamento, ao mesmo
tempo que lida com o fato de acordar todo dia em um corpo diferente.
“Todo dia”
é um ótimo livro para quebrar preconceitos e abrir a mente.
“Se você olhar
para o centro do universo, existe frieza lá.
No final das contas, o universo não se importa conosco. O tempo não se
importa conosco. É por esse motivo que temos que cuidar um do outro” – David Levithan
em ‘Todo dia’.
Livro
espetacular. Entrou para os favoritos da vida.
Sofia
Sofia
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